terça-feira, fevereiro 28, 2006

"Crimes exemplares".

Gosto de ler... tenho "toneladas" de livros ainda por ler acomodados/acumulados da forma possível no meu quarto (sinceramente... preciso de uma casa, já começam a ser coisas a mais). Um dos livros que maiores "vergonhas" me fez passar (porque estava dentro de um centro comercial às gargalhadas) foi o "crimes exemplares" de Max Aub. Este pequeno livro tem no seu interior pequenas confissões de pessoas que se tornaram assassinos pelas razões mais disparatadas... como por exemplo... não gostarem da maneira como alguém mexia o café ou porque alguém falha um remate no futebol. Porque foi que me lembrei disto? Simples...
Dá que pensar sobre a imprevisibilidade, e o quão ténue é o equilíbrio da mente humana.


"Começou a mexer o café com leite com a colherzinha. O líquido quase transbordava da chávena empurrado pelo movimento do utensílio de alumínio (...). Ouvia-se o barulho do metal contra o vidro. Tim, tim, tim, tim. E o café com leite girava, girava com uma cova no meio. Um maelstrom. E eu encontrava-me mesmo à frente. O café estava à pinha. O homem continuava a mexer, a mexer, imóvel, e sorria ao olhar-me. Senti uma coisa subir por mim acima. Fitei-o de tal maneira que se viu na obrigação de se explicar:
- O açúcar ainda não está derretido.
Para mo provar, bateu com a colher várias vezes no fundo do copo. Recomeçou a mexer metodicamente a beberagem, com a energia redobrada. Voltas e mais voltas, sem parar, eternamente. Voltas e mais voltas e mais voltas. E continuava a olhar para mim sorrindo. Então puxei da pistola e disparei."

Numa tarde...

Procurei-te na multidão que aproveitava uma tarde de sol... estarias ali? Pessoas passavam por mim indiferentes à minha presença... e eu olhava, estava ali para olhar... por eles. Serias tu... ali ao fundo sentada a ler na esplanada? Caminhei devagar, levantou os olhos do livro... não eras tu. Alguém me faz uma pergunta, respondo sem fazer grande caso... torno a olhar à volta como mandam as "regras"... serias tu? Serias tu de mão dada com aquele homem? Serias tu com... olhou-me. Olhos nos olhos... não. Ter-me-ias (re)conhecido se fosses tu... ou, talvez não. Foi rápido, teria dado tempo? Uma criança mascarada aproxima-se... cumprimenta-me com um sorriso puro e corre envergonhada para a segurança dos braços da mãe... a mãe sorri... não eras tu. Ou serias?

É o resultado de ouvir lamúrias... os neurónios ocupam-se com qualquer coisa só para desligar os ouvidos.

"Don't spend your time searching for those wasted years".

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Emails... e mais emails.

Recebo de tudo um pouco... desde as fotografias enviadas por colegas com carências, curiosidades, anedotas, cartas corrente, fotos humorísticas, anúncios de emprego, "newsletters" sobre lubrificação (produtos refinados a partir do petróleo... mente suja!) e sobre fotografia, e claro está, a tão "cobiçada" publicidade.
Dentro da publicidade, pensava que já me tinham tentado vender de tudo, sendo o "melhoramento do desempenho sexual" o que mais regularmente aterra na caixa de correio electrónico (todos os santos dias!)... gostava era de saber a quem é que eles foram perguntar a opinião sobre esse tema, mas enfim!
Uma das coisas que ainda não me tinham tentado vender apareceu por lá hoje... produtos para emagrecer. Estes tipos sabem mesmo da minha vida! Como será que eles descobriram que eu estou a fazer dieta? Cortei nos cafés, no açucar e nos refrigerantes gaseificados... sim, porque eu estou gordo. Imensamente gordo! Ganhei 3 kg em dois anos e já estou quase (sempre) nos 60 kg!

Morangos... SEM açucar!

Os morangos... a fruta do amor... pela forma, pela cor. Tantas vezes utilizados em cenas tórridas de amor na sétima arte (alguém sabe qual é o número da fotografia?)... tantas vezes usados em anúncios para dar um "toque" sensual à publicidade... É porque nunca apanharam nenhum destes! Bolas!


Sim, sem açucar... estavam à espera do pinguim da "Halls"?

domingo, fevereiro 26, 2006

Sitemeter e Google.

Andava eu a ver quem eram os meus visitantes recorrendo ao "sitemeter" para os visitar de volta (é uma questão de cortesia) não sabendo ainda que o "obras e reparações..." já estava listado no "google". Ora, claro está que, aparecendo na listagem, as visitas tiveram um incremento... o que eu não esperava era que um brasileiro fizesse uma busca no "google", às 5:19 da manhã de ontem, sobre "fotos de peitos volumosos gratis"!
Isto é tão somente o resultado de uma operadora de telemarketing que estava a oferecer consultas grátis e uma estória de bmw's e casinos onde aparecem loiras de peitos volumosos... linhas trocadas... digo eu.

E já agora só mais um pequeno reparo... Como "limpar manchas de caruncho da roupa"... não me perguntem como!!

sábado, fevereiro 25, 2006

Carnaval.

A segunda "festa" mais estúpida do ano. Onde a parvoíce pode ser encontrada ao virar da esquina em forma de balão de água, farinha, ovo ou outra mistela qualquer, e as pessoas andam na rua (algumas) a fazer figuras de idiotas (refiro-me aos mascarados que teimam ano após ano pregar "partidas" que já não são para a idade deles) por... prazer(?).

Há pessoas que se mascaram uma vida inteira (a gentalha da política, por exemplo, que se mascara a gente séria quando no fundo...), mas os mascarados do carnaval ainda escapam. As máscaras que se escolhem reflectem, geralmente, um pouco do que se deseja ser, ou do que se desejava ser "quando se fosse grande". Quando andava na escola primária os rapazes escolhiam máscaras de super-homem, cowboy, zeca diabo, jogador de futebol... e sei lá o que mais... eram tantas! Mas eram tudo coisas de homem!... de "machão"!
Bem sei que os cowboys anda pelas ruas da amargura, que os jogadores de futebol usam mais brincos e adereços que a maioria das mulheres, que o zeca diabo era um personagem de que poucos ainda se lembram, que o super-homem já foi chão que deu uvas, que nos tempos de crise há que poupar na roupa...mas!... Hoje, quando saiu de casa no carnaval, vejo grande parte da faixa etária compreendida entre os 15 e os 25 anos mascarados de... mulher!... Quererá isto dizer alguma coisa?Safa-se o que é tradicional...

Bairro Alto...

Deambulando noite fora, parando aqui e além, observando o mundo que à minha volta ia mudando lentamente. Ia-se tornando mais alegre e ébrio consoante o tempo ia passando. Numa qualquer rua, uma colega desta noite estava em falta na contagem... dando pela sua falta voltei para trás. Fiz o caminho inverso lentamente. Lá estava ela, de cócoras à conversa com uma rapariga sentada num degrau de escada. Esta rapariga, que eu desconhecia, chorava... a minha colega falava com ela sem que eu conseguisse perceber do que se tratava (estava capaz de jurar que aquela rapariga que chorava já ali estava quando passei para baixo). Era um desgosto de amor... e rapariga falou, a minha colega ouviu, ponderou, aconselhou... disse piadas e a rapariga que chorava passou a sorrir (sim, é óbvio que foram piadas sobre homens... eu era como se ali não estivesse). Ele traíra-a... e já tinham havido agressões físicas (o sobrolho desta rapariga ainda ostentava a marca da última)...
Eu apenas olhava... e escutava... não disse uma palavra... enquanto elas falavam eu pensava para comigo "como é possível alguém tratar uma mulher desta forma?... e tão nova... como pode alguém deixar-se subjugar desta forma? Ela sofre por um animal!", e elas levantaram-se. A rapariga ria-se contagiada com a alegria da mulher que ia comigo... uma alegria que ela dá, mas que tantas vezes sei que não a sente...
As amigas daquela rapariga apareceram, já a procuravam havia algum tempo, e ela partiu feliz por uma desconhecida lhe ter limpo as feridas, por uma desconhecida lhe ter dado "algo" sem preço... um ombro amigo onde chorar.
Partimos... subíamos a rua quando ela disse: "É incrível!... Resolvo melhor os problemas dos outros do que os meus... mas resolvendo o dela... resolvi o meu.".

Pensando no que sei da sua vida... abracei-a e disse-lhe: "V, tu mereces melhor! Nunca mais deixes que ele te faça sofrer!"... e estava na hora de voltar para casa.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

How You Are In Love

How You Are In Love

You fall in love quickly and easily. And very often.

You tend to give more than take in relationships.

You tend to get very attached when you're with someone. You want to see your love all the time.

You love your partner unconditionally and don't try to make them change.

You stay in love for a long time, even if you aren't loved back. When you fall, you fall hard.

Mais um teste "daqueles".

You're not good at any one thing, and that's the problem.
You're good at so much - you never know what to do.
Change is in your blood, and you don't stick to much for long.
You are destined for a life of travel and fun.

Your strength: Your likeability

Your weakness: You never feel satisfied

Your power color: Bright yellow

Your power symbol: Asterisk

Your power month: May

Mais uma curiosidade... O que quer dizer o meu dia de aniversário?
Verdades ou mentiras? Que interessa? Tem mais piada descobrir...

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Email: Leis de Murphy.

Mais 47 mensagens novas... esta estava lá pelo meio...
Que bela amiga que eu tenho aqui...

AS LEIS DE MURPHY...nos homens

1 - Os homens simpáticos são feios.
2- Os homens bonitos não são simpáticos.
3 - Os homens bonitos e simpáticos são gays.
4 - Os homens bonitos e simpáticos e heterossexuais estão casados.
5 - Os homens que não são lá muito bonitos, mas são simpáticos,heterossexuais e que não estão casados, não tem dinheiro.
6 - Os homens que não são lá muito bonitos, mas são simpáticos, heterossexuais, não estão casados, mas têm dinheiro, pensam que andamos atrás deles pelo dinheiro.
7 - Os homens bonitos, simpáticos, heterossexuais mas sem dinheiro andam atrás do nosso dinheiro.
8 - Os homens bonitos que não são lá muito simpáticos mas são heterossexuais e não ligam ao dinheiro, acham que não somos suficientemente bonitas.
9 - Os homens bonitos, simpáticos, heterossexuais, não casados, com dinheiro e que acham que somos lindas, são cobardes.
10 - Os homens ligeiramente bonitos, algo simpáticos, não casados, com algum dinheiro e, graças a Deus heterossexuais, que nos acham lindas, são tímidos e Nunca Dão o Primeiro Passo.
11 - Os homens que nunca dão o primeiro passo, perdem logo o interesse quando as mulheres tomam a iniciativa.


Ela não é um "amor"?

Uma frase.

Uma frase começada por "Qualquer dia..." foi o suficiente. Saí do trabalho e voltei para casa pensativo. Rádio do carro desligado... vidros fechados... apenas o motor evitava o completo silêncio... e fui pensando naquela frase... "Qualquer dia...".
Abri a porta de casa... ninguém... um espaço cheio de nada. Talvez fantasmas e memórias, ou talvez não... talvez seja só o vazio... ou apenas eu.
Larguei, a caminho do quarto, as coisas que trazia comigo e deitei-me... adormeci... sonhei...
Sonhei com alguém que nem sequer conheço, alguém que não sei sequer como é a sua voz... mas teve impacto, alguém que misteriosamente me cativou e me encantou com detalhes e pormenores... era ela! Seria ela? Era mesmo ela!...
Acordei pior do que adormeci... quando me deitei sentia-me cansado... agora estava para além de cansado, tinha o cérebro embrenhado, perdido, em pensamentos em que não devia. Impossibilidades probabilísticas, resultados irracionais, têmperas mal feitas, acelerações desmedidas... e "Qualquer dia..." voltava a soar... "Qualquer dia..." continuava a soar como um eco dentro da minha cabeça... Como?! Como é que acontece isto? Isto é irracional... é não lógico! Mas é...

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Um inquérito?! Boa!

, tu és terrível!... Ora cá vai a resposta ao desafio.

1. The age you'll be on your next birthday:

Este mês ainda chega...

2. Your favourite colour:

Dos melhores espectáculos que se pode assistir.

3. Your middle name:


Componentes para automóveis...

4. The place you lost your virginity:

Aposto que ninguém pensou neste local!

5. A bad habit of yours:

Deixo tudo e mais alguma coisa no primeiro sítio que achar. O resultado... um perfeito caos.

6. Your favourite fruit or vegetable:

Desde criança a minha vaidade.

7. Your favourite animal:

O cão das botas.

8. The town I live in:

Às portas de Lisboa.

9. Your last name:


10. The one(s) I love:

Vou procurando...
... mas a família e os amigos, estão sempre presentes.


Segundo reza a lenda, o desafio deve ser passado a cinco "elementos" da "geração" seguinte... eu escolho: Nomyia, Pedro, Teresinha, o Pessoal do belógue e Gambas. Lembrem-se que devem responder com imagens... boa sorte na vossa demanda.

domingo, fevereiro 19, 2006

"Invasão de sms's que dão azar pa carais!" no belógue

Por falta de espaço passo a apresentar aqui o meu comentário... que por ser extenso em demasia, não queria lá ficar...

Dassss! Perdoem-me a expressão, mas estive mais de 15 minutos para perceber o que seria aquela coisa "kuurrehnteh"... primeiro pensei que fosse um "post-it" colado a meio do monitor, mas não era amarelo... depois ocorreu-me que poderia ser um problema com o monitor, mas foi reparado há bem pouco tempo, logo, também não... talvez a placa gráfica estivesse mal encaixada, desliguei o computador, abri-o, mas nada de errado... voltei a ligar o computador, verifiquei se tinha vírus ou "spyware" e nada... liguei o "modem", abri o firefox, acedi ao blog e este "kuurrehnteh" tornou a aparecer... diabo de coisa! Fui à janela a ver se havia trovoada e... nada. Aurora Bureal também não... atrevi-me a pensar que seria um distúrbio ocular... mas vejo este "kuurrehnteh" com ambos os olhos... Espera lá! Será que no meio de tanta letra... aquilo é uma palavra?! E lá fui eu revirar os dicionários... página após página... e nada. Desisti... fiz "copy" a esta coisa que tem semelhanças com um aglomerado de letras, liguei o "messenger" na esperança de encontrar o meu primo (rapazinho novo e com a cabeça fresca). Lá estava ele... e eis a nossa conversa:

Powerslave says:
preciso que me traduzas aqui uma coisa
Ricardinho says:
dix
Powerslave says:
pera lá... é isto:
Powerslave says:
kuurrehnteh
Ricardinho says:
corrente
Powerslave says:
como?
Ricardinho says:
ixo é corrente
Powerslave says:
kuurrehnteh=corrente?
Ricardinho says:
yep

Ora aí está! Tratava-se apenas de mais uma palavra Portuguesa adulterada para "poupar espaço" no dispendioso mundo das "sms"... credo! Sou mesmo um bota de elástico!

Para ver a origem "clicar" no título.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Sexta-feira...

Sexta-feira à noite e eu feito camelo vou ter que ir trabalhar amanhã bem cedo... não há justiça! Já não bastava ter descoberto qual será o dia da minha morte (25 de Maio de 2063)! Mas ainda vou ter tempo para beber um café com os amigos... terá que chegar, mas eu depois vingo-me! Para a semana, juro que me vingo!

Como é? Vai um cafézinho?
Obviamente dedicada ao mamífero aqui do lado!

A diferença entre parar e abrandar...

Um advogado ia distraído a conduzir quando, num sinal STOP, passa sem parar, mesmo em frente a um carro patrulha de uma força policial.
Imediatamente é mandado parar, e numa atitude perfeita de chico-esperto, pensa logo numa maneira de se safar.

Agente - Boa tarde. - continência - Documentos se faz favor.
Advogado - Mas porquê, Sr. Agente?
Agente - Não parou no sinal de STOP ali atrás.
Advogado - Eu abrandei, e como não vinha ninguém...
Agente - Exacto. Documentos se faz favor.
Advogado - Mas qual é a diferenga entre abrandar e parar?
Agente - A diferença é que a lei diz que num sinal de STOP deve parar completamente a viatura. Documentos se faz favor.
Advogado - Ouça proponho-lhe o seguinte: se me conseguir explicar a diferença legal entre "Abrandar" e "Parar" eu dou-lhe os documento e pode multar-me. Senão deixa-me ir sem multa.
Agente - Muito bem, aceito. Pode fazer o favor de sair da viatura?

O Advogado acede e é então que o Agente retira o seu cacetete e desata a dar-lhe violentamente, e como mandam as regras. E vai dizendo entre cacetadas:
- Quer que eu PARE ou que ABRANDE??...

Porque se os advogados gostam de "entalar" os agentes com leis feitas por "meninos" sentados em gabinetes e que andam na rua com guarda-costas... e os agentes, são quem tem que fazer cumprir as leis na rua... há que aproveitar as oportunidades.

Unforgiven II

Lay beside me, tell me what they've done
Speak the words I wanna hear, to make my demons run
The door is locked now, but it's open if you're true
If you can understand the me, then I can understand the you

Lay beside me, under wicked skies
Through black of day, dark of night, we share this pair of lives
The door cracks open, but there's no sun shining through
Black heart scarring darker still, but there's no sun shining through
No, there's no sun shining through
No, there's no sun shining

What I've felt, what I've known
Turn the pages, turn the stone
Behind the door, should I open it for you?

Yeah
What I've felt, what I've known
Sick and tired, I stand alone
Could you be there, 'cause I'm the one who waits for you
Or are you unforgiven too?

Come lay beside me, this won't hurt, I swear
She loves me not, she loves me still, but she'll never love again
She lay beside me, but she'll be there when I'm gone
Black hearts scarring darker still, yes, she'll be there when I'm gone
Yes, she'll be there when I'm gone
Dead sure she'll be there

Yeah
What I've felt, what I've known
Turn the pages, turn the stone
Behind the door, should I open it for you?
What I've felt, what I've known
Sick and tired, I stand alone
Could you be there, cause I'm the one who waits for you
Or are you unforgiven too?

Lay beside me, tell me what I've done
The door is closed, so are your eyes
But now I see the sun, now I see the sun
Yes, now I see it

Yeah
What I've felt, what I've known
Turn the pages, turn the stone
Behind the door, should I open it for you

What I've felt, what I've known
So sick and tired, I stand alone
Could you be there, cause I'm the one who waits
The one who waits for you

Oh, what I've felt, what I've known
Turn the pages, turn the stone
Behind the door, should I open it for you
So I dub thee unforgiven

Oh, what I've felt
Oh, what I've known

I take this key
And I bury it in you
Because you're unforgiven too

Never free
Never me
cause you're unforgiven too

Funerais.

Já é sabido que com o decorrer do tempo se perde contacto com algumas das pessoas por quem temos um apreço especial... curiosamente, em momentos de maior transtorno, como a morte de um conhecido (ou familiar de um conhecido), é quando os amig@s se revêem. É, a meu ver, a forma de quem parte fazer alguma coisa pelos que "por cá ficam", junta-os por um mau motivo, mas com um nobre fim... sabermos que os restantes estão bem, amigos, camaradas, colegas e antigos colegas. No fundo os funerais acabam por ser um momento de união e cavaqueira... fugindo assim à tristeza que era suposto "reinar".

Foi num destes reencontros que fomos ao café (há sempre um café "à beira" dos cemitérios... basta atravessar uma rua). Enquanto pedia os cafés ao balcão, um colega já aposentado dirigiu-se à máquina do tabaco e quando regressou comentou:
- O tabaco aqui já subiu todo de preço.
Não pude deixar de pensar:
"O pessoal por aqui fuma muito... deve ser pressa de rever a família."

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Dia 14...

Mais do que um dia em que "outros sentimentos" são exultados... este é um dia de amizade.

Às conhecidas, às desconhecidas, às que não têm rosto, às que estiveram presentes desde sempre, às que só agora descobri, às que apenas estiveram presentes numa dada altura, às que pertencem ao passado, às que são um mistério, às que encantam, às que por qualquer razão deixam marca, às que ferem e às que curam, e a todas as mulheres que não estão incluídas, mas que ainda assim, existem e são importantes para mim...
Já sei, já sei... "conversa de encalhado!"

sábado, fevereiro 11, 2006

Linguagem Gestual

Dizem os entendidos, nestas coisas do comportamento humano, que há sinais, gestos humanos tais como, esconder as mãos quando se fala, mexer no pescoço, colocar a mão à frente da boca quando se sorri, soltar/mexer no cabelo, entre muitos outros, que acabam por revelar mais sobre o que a pessoa que os "executa" do que propriamente as palavras que se dizem quando se está em convívio. O gesto pode então ser assim visto como... um polígrafo. Algo capaz de revelar o que mais profundamente queremos ou pensamos... Porra! Alguém tem por aí um dicionário?

Palavras...

(...)
- (espanto) Então... que idade tem a tua mãe?!
- A minha mãe... a minha mãe já passou dos 60...
(pausa... contas... resultados... boca mais rápida que o pensamento!)
- Ah... Esteve a refinar...
(pausa... ela olhou de lado... pausa... ele retribui o olhar... pausa)
(...)

...que saiem sem querer.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Foto VIII: Bayerische Motoren Werke

Fotografia por: David Guimarães

Esta foto foi vencedora de uma votação "online" realizada pelo clubeBMWportugal.com, dadas as características da foto, e o trabalho do fotógrafo, ficou acordado entre mim e o ele que colocaria a foto aqui... pois cá está ela!

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Crime e castigo.

Um motociclista ia a 130 km/h estrada fora quando, de repente, aparece um passarinho e: PANG!!

Pelo retrovisor, o tipo ainda vê o bicho às piruetas até "aterrar" no alcatrão.

Não conseguindo conter os remorsos, o motoclista volta atrás para socorrer a pobre ave.

O passarinho lá estava, inconsciente, quase morto.
O motociclista decide recolher a pequena ave, compra uma gaiola e leva-a para casa, tendo o cuidado de deixar um pouco de pão e água para o acidentado antes de tornar a sair.

No dia seguinte, o passarinho recupera a consciência. Ao despertar, vê-se preso na gaiola... com o pedacinho de pão duro a um canto... uma vasilha de água a outro... o bicho leva a mão, ou melhor, a asa à cabeça e grita:

- Merda! Matei o gajo da mota !

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Pílulas.

Eu ando desactualizado com estas coisas das notícias... fazer noitadas no escritório dá-me cabo dos horários.
Ouvi falar, por alto, das pílulas abortivas, e da especulação que há sobre o assunto. Os movimentos que apoiam e que estão contra o aborto entraram em polvorosa... voaram acusações ao governo, parece que foi uma guerra. Isto porque, agora, pode ser administrada até às 9 semanas de gestação um pílula que provoca o aborto espontâneo, mas só, e apenas, em casos que a saúde da grávida faça parte da equação. Sobre se isto é uma forma refinada de aborto ou não, ou se o aborto deve ou não ser despenalizado, eu prefiro não comentar. É um tema melindroso em demasia, mas posso sempre concluir que há uma maneira de utilizar esta pílula para evitar gravidezes de menores. Como? Simples!

- Xôr Dotor... ou você receita a pírula à miúda, ou eu do'-lhe um ensaio de mocada qu'a ponho já mal de saúde! Com'é que vai ser?!

terça-feira, fevereiro 07, 2006

The smile when you tore me apart!

Tens sentimentos por mim, dizias tu. Dizias que era importante, relevante, que era diferente, enquanto te preparavas e ias crescendo...
Enquanto me ferias eras tu que choravas... enquanto me sangravas duvidavas da tua escolha... sabias que morreria, mas foi em ti que pensaste...
Quando ergui uma mão para que me ajudasses... desviaste os olhos noutra direcção... deixaste-me...
A Luz abandonou-me quando partiste... pois adivinha? Mesmo moribundo, vivi. Tive forças para me levantar...
Devagar e ponderado e frio, ergui-me... e fui eu que cresci.
verde amargo era o meu olhar quando abri os olhos. De verde e prata me vesti para te dar a ver que agora sou o que querias que fosse...
Atiro-te à cara que, afinal, sou melhor que tu... sempre fui... mas só agora o vês.
Meu anjo... a vitória é minha!

'Tava com a neura! É o que dá passar noites em claro no escritório a pensar nos impostos e a ouvir Within Temptation.

sábado, fevereiro 04, 2006

"Estamos fechados cá fora!"

Ora aqui está uma expressão curiosa...

Na minha "terra" ficar fechado, implica ficar confinado a um espaço do qual não se consegue/pode sair sem a utilização de meios que impliquem arrombamento.

Se assim é... porque será que o pessoal diz "Estamos fechados cá fora" quando se esquece da chave em casa?

Pois claro! Estamos fechados cá fora... confinados à insignificância que é o mundo inteiro... será?

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Notícias ao acordar...

O despertador toca... e no instante anterior a ser desligado ouvi qualquer coisa sobre petróleo. No meu deambular ainda meio acordado pensei alto:
"Boa! Lá vai o gasoil subir de preço o'travez..."
Fui ao café, já mais acordado, a querer repôr a dose de cafeína e vi a 1ª página de um jornal que por lá estava:
"Há petróleo no Algarve"
Enquanto mexia o café pensei:
"Boa! Não é uma energia alternativa, mas com as necessidades petrolíferas a subirem todos os dias... já estou a ver... exploração e refinação de petróleo... exportação... trabalho... Porra! Queres ver que a crise tem cura?!
Posei os olhos no jornal, interessado com o panorama, e vejo logo a seguir:
"Espanhóis da Repsol têm direitos de exploração nos próximos 55 anos"

O quê?! Já "entalaram" duas gerações de trabalhadores Portugueses com esta estupidez... a minha e a seguinte!

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Aula de Português.

Numa aula de Português (no secundário) a professora, de forma a explicar como eram o ambiente na idade média, decide fazer uma "sessão de cinema" onde o filme escolhido foi um sobre a história do Rei Artur (não me lembro do título, mas não interessa para o caso).
Espadeirada para aqui, magia acolá, chega a parte em que a Guinevere cede aos encantos do Lancelot... e vai de fruta!
Alguém pergunta (alto e bom som para que toda a sala conseguisse ouvir) com o maior dos espantos estampado na voz:
- Mas, professora... na idade média já tinham inventado as relações sexuais?!

Claro que não! A história foi adaptada para os nossos dias... antes faziam-se os bebés por GPS!