Dois anos e quatro meses...

... mais ou menos dois anos...
... ou pouco mais de um ano?

Percebesse eu alguma coisa de futebol, e poder-se-ia dizer que ainda eram réstias do último jogo da selecção... cada um defendia o seu ponto de vista. Até havia quem estivesse a defender o árbitro (mas só porque era árbitro mesmo).

P: Ah e tal... e que para o ano sejam 8 (cafés)! Lembraste?
H: Não...
P: Foi esta besta quando fomos jantar a casa dele.
A: Até o Espanhol lá foi... eheh... 'Tavamos a beber café na Malveira...
P: Tu ainda disseste com uma grande lata "Oh Árbitro, olha lá que eu não bebo dois!".
H: Eheheh... Isso foi quê? Há uns três, ou quatro, anos?
P: Três anos...
A: Quatro!
H: Já?! 'Tamos velhos!
P: Três. Um ano sozinho, dois com a A... isso foi no ano em que a conheci.
A: Quatro! Não sabes fazer contas? Ainda não fizeste as análises (matemáticas), pois não?
P: Olha que são três...
A: Há dois estive em Espanha, namorei com a T um ano, e tu já namoravas com a A desde Setembro do ano antes... quatro anos.
H: Bamos lá ber... (saca de um guardanapo e de uma caneta e começa a escrever datas)... quatro anos!
P: Não pode ser! Ninguém me atura mais que dois! Ou... será que já 'tou solteiro há dois?! Deixa cá ver o papel (guardanapo)!
A: São quatro anos.
P: Vou fazer as contas ao contrário...

08/1999
09/1999
08/2001
09/2002
hmmm... 05/2005
'Tamos em 06/2006

A: Vês! Namoraste com a A quase três anos!
P: Mais de dois anos... bem! Eu também já não os contava!
H: Dassss... como o tempo passa!
P: Passa-me lá a bengala e vamos mas é embora...

Confirma... os homens contam o tempo pelas mulheres que cruzam (ou tocam) a vida deles.